A infância e a iniciação no estudo das artes



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Família de Miró

Desde os tempos de infância em sua terra natal, Barcelona, Joan Miró i Ferrà externava seu fascínio às artes. O menino dito abobalhado entre os colegas de escola passava o tempo desenhando ou colecionando pedras e plantas.
Mesmo que a certo contragosto de seu pai, aos quatorze anos Miró ingressou na Escola de Belas Artes de Barcelona, porém insatisfeito com o currículo essencialmente acadêmico, o jovem deixou de freqüentar as aulas.
O pai de Miró convenceu-se de que o rapaz era um caso perdido. Obrigou-o então a se empregar como guarda-livros em uma drogaria e disse que o filho precisava começar a planejar seu próprio sustento. Resultado: A pressão e a rotina burocrática do trabalho levaram o jovem Miró a uma crise de depressão, que veio acompanhada de febre tifóide.
Foi durante o período de recuperação, numa fazenda da família em Montroig, nas montanhas da Catalunha, que Miró decidiu levar adiante, apesar das resistências paternas, o projeto de ser artista. Ao retornar a Barcelona, passou a freqüentar o ateliê e escola de arte de Francisco Gali, a partir dos quais passou a travar contato com o mundo artístico e boêmio da cidade. Apesar disso, seu comportamento arredio e introvertido nunca lhe permitiu acompanhar os colegas nas costumeiras incursões madrugada adentro.

 
Miró, 1906

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